Os 10 ocultistas mais influentes da história

Aleister Crowley nosso primeiro Ocultista influente na história

Acredito que você já tenha ouvido o nome desse ocultista, pois hoje em dia muitas pessoas falam sobre esse cara, pois ele revolucionou e muito todos os estudos voltados para ocultismo e magia.

Aleister Crowley
Aleister Crowley

Por isso ele será o primeiro a ser referenciado aqui em nosso texto sobre os Ocultista influente na história.

Aleister Crowley foi um britânico adorado por roqueiros como John Lennon, Ozzy, Jimmy Page e Raul Seixas

Aleister Crowley nasceu em Warwickshire, na Inglaterra, em 1875, numa família rica.

O pai de Crowley era muito cristão, o mesmo morreu em 1887 (deixando uma farta herança ao filho), costumava recitar um capítulo da Bíblia todas as manhãs.

Mesmo assim, Crowley não se bastou nas explicações da religião cristã.

Quando jovem, estudou filosofia na Universidade de Cambridge, onde também explorou poesia, xadrez e montanhismo.

Os anos de estudo ocultista de Crowley começaram em 1989, quando ele se afiliou a Ordem Hermética da Aurora Dourada.

Uma das organizações secretas inglesa que explorava elementos da astrologia, alquimia e tarô.

Hoje em dia a Ordem foi reativada e encontramos alguns sites da mesma online.

A Golden Dawn como geralmente é conhecida, influenciou diversos movimentos ocultistas atuais.

Como a própria Thelema, religião fundada por Crowley em 1904.

Para entender os mistérios Crowley teve contato com o budismo e hinduísmo, trabalhando assim com as práticas de tantra do Tibete.

Vozes do Além

Durante a sua lua de mel no Egito, Crowley conseguiu contato com uma entidade chamada Aiwass, que ditou a ele o livro de Thelema.

O livro da Lei que deu origem a religião de Thelema.

O texto explica que a história da humanidade é dividida em éons, que são longos preríodos de tempo com aproximadamente dois mil anos.

A Pré-História seria conhecida como o Éon de Ísis, a Era Medieval seria o Éon de Osíris e a nossa época seria conhecida como o Éon de Horus.

Pra Aleister Crowley esse período onde nós nos encontramos é um tempo de grande maturidade, em que a humanidade irá realizar seus próprios desejos.

A marca da Besta

Nesse período de escrita do Livro da Lei, Crowley começou a fazer referências ao número 666 sendo o número da besta.

Ele criou também a Marca da Besta, um símbolo composto de círculos que representam o Sol e a Lua, e um hepta grama, como os números na parte inferior do símbolo.

Nos meados de 1907, Aleister Crowley fundou uma ordem no astral para transmitir seus conhecimentos de forma linear e continua chamada Astrum Argentum.

Antes de fundar essa ordem ele participou da Ordo Templi Orientis, onde houve uma série de conflitos, e escândalos direcionado ao seu nome.

Ganhou uma grande fama no fim de sua vida, tanto por suas práticas ocultistas quando por seu estilo de vida.

Crowley fez sua grande festa e passagem em 1947 na Inglaterra.

Éliphas Lévi é o nosso segundo Ocultista influente na história

Éliphas Lévi pseudónimo de Alphonse Louis Constant, foi um escritor, ocultista e mago cerimonialista francês. Considerado um dos ocultistas mais influentes do século XIX.

Éliphas Lévi
Éliphas Lévi

O pseudónimo “Éliphas Lévi Zahed,” sob o qual ele assinava seus livros e escritos ocultistas, é uma tradução literal de seu nome de batismo para o hebraico, e resultou de pretender ter, neles, um nome de origem nessa língua para ser mais facilmente associado a outros cabalistas famosos.

Considerado por muitos o maior ocultista do século XIX, Éliphas Lévi nasceu sob o nome de batismo Alphonse Louis Constant, filho de um sapateiro e irmão mais novo de Paulina-Louise. Desde a infância demonstrava talento para o desenho; mas seus pais preferiram encaminhá-lo à vida religiosa.

Depois disso, aos dez anos de idade ingressou na comunidade do presbitério da Igreja de Saint-Louis em Lille, onde aprendeu o catecismo com o primeiro mestre, o abade Hubault, que também selecionava os garotos mais inteligentes. Este o encaminhou ao seminário de Saint-Nicolas Du Chardonnet, para concluir os estudos preparatórios e, segundo Lévi contara mais tarde, acabando-lhe com a vida familiar.

No seminário, teve a oportunidade de aprofundar-se nos estudos da filologia, ao completar dezoito anos, já conseguia ler a Bíblia nos idiomas originais.

No ano de 1830, foi transferido para o seminário de Issy para estudar filosofia. Dois anos depois, ingressou em Saint-Sulpice para estudar teologia em Issy, quando escreveu seu primeiro drama bíblico, Nemrod. No seminário de Saint-Sulpice, escreveu os primeiros poemas religiosos, dotados de grande beleza.

Eliphas Levi Diácono

Éliphas Lévi foi ordenado diácono em 19 de dezembro de 1835. No ano seguinte teria sido ordenado sacerdote, se não tivesse confessado aos superiores que amava uma moça de nome Adelle Allenbach, com quem havia realizado a primeira comunhão. Ao declarar suas convicções, seus superiores receberam um choque tão grande que Lévi sentiu-se expulso da carreira eclesiástica. Além disso, a mãe de Lévi, ao saber que o filho não só não iria mais se tornar padre como também havia caído em desgraça ante os olhares do clero, deu cabo da própria vida.

Profundamente consternado com os recentes eventos de sua vida, Lévi buscou consolo para a alma em outras paragens espirituais. Dentre alguns desses escritos estavam os de Madame Guyon, que além de convencê-lo a não crer mais no inferno, o inspiraram a escrever e publicar um livro: a Bíblia da Liberdade.

Por resultado dessa publicação, foi preso durante oito meses e multado em 300 francos, acusado de “profanar a santidade da religião, de atentar contras as bases que sustentam a sociedade, de espalhar ódio e a subversão.”

Depois de tanto constrangimento durante o tempo entre cadeias, Lévi entrou em contato com os estudos de Emanuel Swedenborg. Segundo ele, tais escritos não contêm toda a verdade, mas conduzem os neófitos (recém-convertidos) com segurança em uma suposta senda esotérica (aspiração à iluminação ou união com o Divino).

PAPUS

Gérard Anaclet Vincent Encausse (Corunha, Espanha, 13 de Julho de 1865 — Paris, França, 25 de Outubro de 1916), mais conhecido pelo pseudônimo de Papus, foi um médico, escritor, ocultista, rosacrucianista, cabalista, maçom e fundador do martinismo moderno.

Discípulo de Joseph Saint-Yves d’Alveydre (1842-1910), um iniciado da Igreja Gnóstica e frequente investigador de muitos grupos ocultos de seu tempo.

Quem foi papus
Quem foi papus

Um dos mais famosos ocultistas da virada do século, ele foi o fundador da Escola Hermética em Paris, que atraiu muitos estudantes russos e dirigiu revista francesa de ocultismo, L’Initiation.

Papus também foi o cabeça de duas sociedades esotéricas, a L’Ordre du Martinisme e a L’Ordre Kabbalistique de la Rose-Croix.

Papus, juntamente com Oswald Wirthe Stanilas de Guaita,sonharam em unir os ocultistas de todo lugar numa fraternidade Rosacruniana reavivada de, uma ordem oculta internacional em que eles esperavam que o Império Russo desempenharia um papel de líder como ponte entre o Leste e o Oeste.

HELENA BLAVATSK

Elena Petrovna Blavátskaya (em russo: Елена Петровна Блаватская, Ekaterinoslav, Império Russo, atualmente na Ucrânia, 30 de julho – 31 de julho de 1831 (c. juliano) (12 de agosto de 1831 (c. gregoriano)) — Londres, 8 de maio de 1891), mais conhecida como Helena Blavatsky ou Madame Blavatsky, foi uma prolífica escritora russa, responsável pela sistematização da moderna Teosofia e cofundadora da Sociedade Teosófica.

Helena Petrovna Blavatsky
Helena Petrovna Blavatsky

Personalidade complexa, dinâmica e independente, desde pequena Helena Blavatsky mostrou possuir um caráter forte e dons psíquicos incomuns, e logo em torno dela se formou um folclore doméstico.

Imediatamente após um casamento frustrado, deixou o esposo e partiu em um longo período de viagens por todo o mundo em busca de conhecimento filosófico, espiritual e esotérico, e nesse intervalo alegou ter passado por inúmeras experiências fantásticas, entrado em contato com vários mestres de sabedoria ou mahatmas e deles recebido na condição de discípula um treinamento especial para desenvolver seus poderes paranormais de forma controlada, a fim de que pudesse servi-los como instrumento para a instrução do mundo ocidental.

A partir de 1873 iniciou sua carreira pública nos Estados Unidos, e em pouco tempo se tornou uma figura tão celebrada quanto polêmica.

Exibiu seus poderes psíquicos para grande número de pessoas, deslumbrando a muitos e despertando o ceticismo em outros, que não raro a acusaram de fraude, muitas vezes com boas evidências.

Entretanto, em muitos outros casos seus poderes pareceram autênticos.

A controvérsia a acompanhou por todo o resto de sua vida e ainda hoje está acesa.

Nos Estados Unidos estabeleceu uma duradoura aliança de trabalho e companheirismo com Henry Olcott, com quem fundou a Sociedade Teosófica, e em 1877, Blavatsky publicou sua primeira obra importante, Ísis sem Véu, já tendo escrito antes inúmeros artigos.

Pouco depois ela e Olcott transferiram a sede da Sociedade para a Índia, e passaram a viver lá, até que um incidente, o Caso Coulomb, abalou gravemente sua reputação internacional, quando foi declarada culpada de fraude num relatório publicado pela Sociedade de Pesquisas Psíquicas de Londres.

Voltou então para a Europa, onde continuou escrevendo e divulgando a Teosofia.

Seus anos finais foram difíceis, estava frequentemente adoentada e envolvida em discussões públicas, tinha de administrar a Sociedade que fundara e que crescia rapidamente, e a quantidade de trabalho que se impunha era enorme.

Mesmo assim pôde concluir seu livro mais importante, A Doutrina Secreta, uma síntese de História, Ciência, Religião e Filosofia, e deixar outras obras de relevo, além de profusa correspondência e grande coleção de artigos e ensaios.

Blavatsky surgiu em um momento histórico em que a religião estava sendo rapidamente desacreditada pelo avanço da Ciência e da Tecnologia, e que testemunhou o nascimento de uma série de escolas de ocultismo ou de pensamento alternativo, muitas delas com base conceitual pouco firme ou desenvolvendo práticas apenas intuitivas, que ganhavam grande número de adeptos em virtude do fracasso do Cristianismo em fornecer explicações satisfatórias para várias questões fundamentais da vida e sobre os processos do mundo natural.

A importância da contribuição de Blavatsky foi, então, reafirmar o divino, mas oferecendo caminhos de diálogo com a Ciência e tentando purgar a Religião institucionalizada de seus erros seculares, combatendo o dogmatismo e a superstição de todos os credos e incentivando a pesquisa científica, o pensamento independente e a crítica da fé cega através da razão.

Lutou contra todas as formas de intolerância e preconceito, atacou o materialismo e o ceticismo arrogante da ciência, e pregou a fraternidade universal.

Sem pretender fundar uma nova religião, sem reivindicar infalibilidade nem se intitulando proprietária ou autora das ideias que trouxe à luz, apresentou ao mundo ocidental uma síntese de conceitos, técnicas e interpretações de uma grande variedade de fontes filosóficas, científicas e religiosas do mundo, antigas e modernas, organizando-as em um corpo de conhecimento estruturado, lógico e coerente que compunha uma visão grandiosa e positiva do universo e do homem.

Com isso a Teosofia se tornou, ainda que contestada por vários críticos, um dos mais bem sucedidos sistemas de pensamento eclético da história recente do mundo, unindo formas antigas e novas e provendo pontes entre vários mundos diferentes — sabedoria antiga e pragmatismo moderno, oriente e ocidente, sociedade tradicional e reformas sociais.

Influenciou milhares de pessoas em todo o mundo desde que apareceu, desde a população comum a estadistas, líderes religiosos, literatos e artistas, e deu origem a um sem-número de seitas e escolas de pensamento derivativas.

CHARLES LEADBEATER

Charles Webster Leadbeater (Londres, Inglaterra, 16 de fevereiro de 1847 — Perth, Austrália, 1º de março de 1934), foi sacerdote da Igreja Anglicana e Bispo da Igreja Católica Liberal, escritor, orador, maçom e uma das mais influentes personalidades da Sociedade Teosófica.

CHARLES LEADBEATER
CHARLES LEADBEATER

Vida

Ainda menino foi levado para o Brasil por seu pai, acompanhado de seu então irmão Gerald, que lá falecera. Seu pai era empreiteiro de obras de estradas de ferro e realizava viagens a trabalho.

As informações sobre sua vida não se encontram reunidas, mas espalhados em muitas fontes, incluindo as Biografias de Krishnamurti, escritas por Pupul Jayakar e Mary Luytens.

Ao voltar do Brasil à Inglaterra ingressou na Universidade de Oxford, sendo obrigado a deixar a instituição quando o banco onde sua família depositava os recursos financeiros faliu.

Como mérito em seus estudos teológicos, recebeu no ano de 1878 as Ordens Sacras de Sacerdote Anglicano pelo Bispo de Winchester, exercendo suas funções na Igreja de Bramshott, Hampshire.

Seu tio, por linha materna, era o proeminente clérigo anglicano William Wolfe Capes.

Charles Webster Leadbeater, continuou no ofício religioso Anglicano até 1883, quando entrou em contato com os ensinamentos da Teosofia, como expostos por Helena Blavatsky.

Abandonou o sacerdócio anglicano para tornar-se um teosofista, seguindo com Blavatsky para a Índia, onde teria recebido uma carta do Mestre K. H. aceitando-o como discípulo.

Tomou os votos Budistas ao viver por anos no Ceilão. Viveu por muito tempo na sede da Sociedade Teosófica na Índia, onde, segundo afirmou, desenvolveria poderes psíquicos, notadamente a clarividência.

Na Sociedade Teosófica foi grande orador, proferindo palestras por todo o mundo, e também ativo colaborador da segunda presidente internacional deste movimento, Annie Besant, com a qual editou em conjunto vários livros de pesquisas.

Retornando a Londres, foi iniciado na Maçonaria Mista da Obediência Maçônica Le Droit Humain, onde atingiu o 33º grau.

Em 1906, Leadbeater foi acusado de pederastia por um de seus alunos, Hubert van Hook, à época com 24 anos de idade.

Peter Michel, em sua biografia sobre Charles Leadbeater, afirma que essas acusações tinham origens suspeitas naqueles que ele considerava inimigos pessoais de Leadbeater: Alexander Fullerton, Herbert Burrows, G.R.S. Mead, Katherine Tingley e Hilda Martyn.

Para evitar um escândalo dentro da Sociedade Teosófica, Leadbeater dela desligou-se nesse mesmo ano, embora tenha dado continuidade ao seu trabalho como clarividente e escritor.

Entretanto, no final de 1908, os membros da Sociedade Teosófica votaram a favor da readmissão de Leadbeater.

Ele aceitou a decisão da comunidade teosófica e retornou a Adyar em 1909. Lá descobriu o jovem Jiddu Krishnamurti, para o qual previu uma existência como um mestre espiritual.

Leadbeater advogava que Krishnamurti era o veículo escolhido para a vinda do “Mestre Mundial” ou “Instrutor do Mundo” que os teosofistas estavam aguardando há muito tempo.

O novo mestre seria, assim como Buda, Zoroastro, Moisés, Cristo e Maomé, o criador e o divulgador de uma nova religião que iria mudar os destinos da humanidade.

Após dois anos, em 1911, foi fundada a Ordem Internacional da Estrela do Oriente, tendo Krishnamurti como chefe, com o objetivo de reunir aqueles que acreditavam nesse acontecimento, preparar a opinião pública para seu aparecimento e angariar recursos por meio de doações.

Leadbeater passou ainda algum tempo na Índia supervisionando a preparação de Krishnamurti até decidir-se ir para a Austrália em 1915, onde passou a residir em Sydney e lá entrou em contato com James Ingall Wedgwood.

Em 1916, juntamente com Wedgwood, participou da reformulação da Igreja Velho Católica da Holanda, que resultou na fundação da Igreja Católica Liberal (ICL), para a qual Wedgwood foi o primeiro Bispo Presidente.

Leadbeater foi Bispo Presidente da ICL de 1923 até o ano de sua morte em 1934.

SAMUEL MATHERS

Samuel Liddell “MacGregor” Mathers (Londres, 8 de janeiro de 1854 – Paris, 5 de novembro de 1918) foi um ocultista britânico, fundador, junto com o Dr. William Wynn Westcott e o Dr. William Robert Woodman, da sociedade esotérica Ordem Hermética da Aurora Dourada sendo o principal responsável pela elaboração das técnicas, rituais e documentos da ordem.

MacGregor-Mathers
MacGregor-Mathers

Antecedentes

Samuel Liddell nasceu em 08 de janeiro de 1854 em Hackney, Londres, Inglaterra.

Seu pai, William M. Mathers, morreu enquanto Samuel Liddell ainda era um menino.

Sua mãe, cujo nome de solteira era Collins, morreu em 1885.

Ele frequentou a Bedford Grammar School, e posteriormente foi trabalhar como balconista em Bournemouth, Dorset, antes de se mudar para Londres após a morte de sua mãe.

Sua esposa foi Moina Mathers (née Mina Bergson), irmã do filósofo Henri Bergson.

Estilo de Vida

Mathers era um excêntrico, cujo estilo de vida escolhido era incomum em seu tempo.

Ele acrescentou o apelido “MacGregor” alegando uma herança das terras altas (Highlands) escocesas, embora haja pouca evidência de tal em sua formação familiar.

Ele era um vegetariano praticante (segundo alguns relatos veganiano), um franco anti-vivisseccionistas, e um não-fumante.

Sabe-se que seus principais interesses eram a magia e a teoria da guerra, tanto que seu primeiro livro foi uma tradução de um manual militar francês.

Sociedades Iniciáticas

Mathers foi introduzido à Maçonaria por um vizinho, o alquimista Frederick Holland, tendo sido iniciado na 195º Loja de Hengist em 04 de outubro de 1877.

Ele foi alçado a Mestre Maçom em 30 de janeiro de 1878 e em 1882 desligou-se da Maçonaria.

No mesmo ano foi admitido na Faculdade Metropolitana da Societas Rosicruciana in Anglia, bem como em um número de graus marginais maçônicos.

Trabalhando duro para e na SRIA ele foi premiado com um 8º grau honorário em 1886. Ele se tornou Celebrante de Metropolitan College em 1891 e foi nomeado como suplente Junior Mago do SRIA em 1892, na qual ele serviu até 1900.

Ele deixou a ordem em 1903, por não ter conseguido devolver o dinheiro que ele havia pego emprestado.

Em 1888 foi um dos co-fundadores da Ordem Hermética da Aurora Dourada.

Após a morte de William Robert Woodman, em 1891, Mathers assumiu a liderança da ordem.

Depois do cisma em 1900, Mathers formou um grupo chamado Alpha et Omega.

Críticas

Além de muitos apoiadores, ele tinha muitos inimigos e críticos. Um de seus inimigos mais notáveis foi seu velho amigo e discípulo Aleister Crowley, que retratou Mathers como um vilão chamado SRMD em seu romance de 1929 Moonchild.

De acordo com as memórias de Crowley, As Confissões de Aleister Crowley, Mathers tinha o hábito de jogar ostensivamente partidas de xadrez contra vários deuses pagãos.

Mathers costumava montar o tabuleiro e sentar-se atrás das peças brancas, com uma cadeira vazia à sua frente. Depois de fazer um movimento para si, Mathers então cerrava seus olhos e fitava a cadeira vazia, à espera de seu adversário para sinalizar um movimento.

Mathers então movia uma peça preta em conformidade para em seguida, fazer a sua próxima jogada, e assim por diante. Crowley não registrou quem ganhou.

WILLIAM WESTCOTT

William Wynn Westcott (Landsdown Crescent, Leamington, 17 de dezembro de 1848 – Durban, 30 de julho de 1925).

Seus pais morreram quando ele tinha quase dez anos, ocasião em que foi adotado por seu tio, um cirurgião idoso e solteiro cujos passos profissionais Westcott seguiu.

William Wynn Westcott
William Wynn Westcott

Estudou em Grammar School, Kingston-on-Thames; graduou-se Bacharel de Medicina na Universidade de Londres e era diplomado pela Lic. Soc. Apothecaries.

Fundou a Ordem Hermética do Amanhecer Dourado, uma das sociedades ocultistas mais influentes do final do século XIX.

Nascido em Landsdown Crescent, Leamington, Inglaterra no dia 17 de dezembro de 1848, William Westcott ficaria famoso ao fundar uma sociedade secreta que influenciou todo o ocultismo do século XX.

Casou-se com Elizabeth Brunett, e mudou-se para Londres com sua esposa, provavelmente para fugir da influência de sua família, onde estudou Teosofia, cabala e hermetismo. 

Ainda jovem passou por vários grupos ocultistas e sociedades secretas. Tornou-se rosacruz, filiando-se a Societas Rosicruciana in Anglia (S.R.I.A.), para posteriormente tornar-se o seu Mago Supremo além de ser um maçom e teósofo bastante ativo.

Em 1887, Westcott usou todo esse conhecimento para junto de MacGregor Mathers e William Woodman fundar a Hermetic Order of the Golden Dawn (Ordem Hermética da Aurora Dourada), uma das sociedades ocultistas mais influentes da história.

A Golden Dawn aprofundou ao máximo as ligações com a cabala e com a antiga magia cerimonial, às quais ela agregou o esquema de correspondência universal proposto por Éliphas Lévi, devidamente ampliado, desenvolvido e codificado para que cada fator no Universo passasse a ter correspondência no Ser Individual.

Assim, todos os sistemas ocultistas antes existentes foram integrados num único corpo de pensamento, inter-relacionado, interdisciplinar e interdependente.

Nesse novo corpo de livre-pensamento, a magia tornou-se uma disciplina prática e dinâmica, aonde, do incentivo aos experimentos pessoais (como, por exemplo, à viagem astral), se mesclaram três sistemas operativos principais: a magia cerimonial, adaptada a um novo códice de signos, a magia enoquiana e a magia sacra de Abramélin, o Mago (ambas também chamadas de magia angélica).

A Ordem Hermética da Aurora Dourada reivindicava ser a verdadeira herdeira dos princípios de Christian Rosenkreuz (pai do rosacrucianismo), e supostamente amparada na autoridade que lhe teria sido concedida por uma antiga sociedade rosa-cruz alemã, a Die Goldene Dammerung, através de uma misteriosa adepta, chamada “fräulein Anna Sprengel”, cujo nome secreto (iniciático) seria Sapiens dominabitur astris (latim para “O sábio governa os astros”).

Segundo a história contada por Westcott (e sustentada por Mathers), o Reverendo A. F. A. Woodford, um velho pároco muito conhecido nos círculos maçônicos, ter-lhe-ia entregue, em agosto de 1887, sessenta páginas de um manuscrito cifrado, cuja tinta marron desbotada lhes conferia uma aparência de antiguidade, escritas num código secreto inventado no Século XVI. Algumas folhas do manuscrito traziam uma marca d’água datada de 1809.

Westcott, que conhecia bem a literatura hermética, teria descoberto a chave para o alfabeto artificial e, ao traduzi-lo, descobriu tratar-se de esboços fragmentários de uma série de cinco rituais e a estrutura hierárquica básica de uma organização iniciática. Em meio ao manuscrito, havia também uma carta de fräulein Anna Sprengel, conferindo-lhe um posto elevado na Die Goldene Dammerung e autorizando-o a instalar uma sucursal da Ordem alemã, na Inglaterra.

Pouco tempo depois, Westcott passaria a receber várias cartas de um secretário de Anna Sprengel, que se assinava Frater In Utroque Fidelis, fornecendo orientações adicionais para a abertura da primeira Loja (ou Templo) da Aurora Dourada inglesa, o Templo de Ísis-Urânia, cuja Carta de Autorização, assinada pela própria Anna, chegou por volta de março de 1888

Finalmente, uma carta, datada de 23 de agosto de 1890 e assinada por Frater ex Uno disce omnes, anunciava a morte de fräulein Sprengel, e informava que Westcott não mais receberia qualquer outra comunicação da Alemanha.

Posteriormente descobriu-se que toda essa história não passava de um embuste criado para dar credibilidade aos ensinamentos de Westcott, conforme ficaria convenientemente demonstrado na obra de Ellic Howe. Descobriu-se, por exemplo, que a carta de autorização do primeiro templo fora forjada pela Srta. Mina Bergson (irmã do filósofo Henri Bergson), que viria a se casar com Mathers, em junho de 1890.

A descoberta da fraude foi um dos fatores que contribuíram para a ruína da Aurora Dourada.

A Ordem tinha três divisões internas, cada uma ocupada com um campo do ocultismo, incluindo magia, astrologia, alquimia e filosofia. Os membros aprendiam, entre outras coisas, a interpretar as cartas do tarô, ler bolas de cristal e realizar projeção paranormal (processo em que a alma da pessoa seria capaz de sair do corpo e viajar por outras dimensões).

Westcott também publicou diversos livros sobre maçonaria, numerologia e artes ocultas e morreu em Durban, na África do Sul em 1925.

ANNIE BESANT

Annie Wood Besant (Londres, Inglaterra, 1 de outubro de 1847 – Adyar, Madras, Índia, 30 de setembro de 1933) foi uma escritora, teósofa, erudita, militante socialista, maçom, ativista e defensora dos direitos das mulheres, uma das mais notáveis oradoras da sua época e autora de uma vasta obra literária sobre Teosofia.

ANNIE BESANT
ANNIE BESANT

Vida

Annie Wood Besant nasceu em 1847 e casou-se em Hasting, Sussex, com o reverendo Frank Besant, irmão mais novo de Walter Besant. Seu casamento durou seis anos e eles se separaram em 1873. Foi dada a seu marido a custódia permanente de seus dois filhos, Mabel e Arthur. Ela lutou pelas causas que acreditava serem justas, iniciando com a liberdade de pensamento, direitos das mulheres, secularismo (ela era membro líder da Sociedade Nacional Secular, ao lado de Charles Bradlaugh), controle de natalidade, socialismo Fabiano e direito dos trabalhadores.

Annie Besant com o Cor. Henry Olcott (esq.) e Charles Leadbeater (direita) em Adyar em Dezembro de 1905

Sua mais notável vitória neste período foi a greve que ela liderou em 1888 para melhorar a saúde e segurança das trabalhadoras de uma fábrica de fósforos. Durante aquele período a indústria de fósforo era extremamente poderosa, uma vez que a energia elétrica não estava ao alcance de todos e fósforos eram essenciais para acender velas, lampiões de gás etc. A greve de Annie Besant marcou história, pois foi a primeira vez que alguém desafiou com sucesso os fabricantes de fósforos; também foi considerada uma marca de vitória dos primeiros anos do movimento socialista na Inglaterra.

Teosofia

Em 1889 ela foi solicitada a escrever uma crítica negativa sobre a Doutrina Secreta, um livro escrito por Madame Blavatsky. No entanto, depois de ler a obra ela se impressiona com os conteúdos e, ao realizar a entrevista com a autora (também conhecida por H.P.B) se encanta com o magnetismo de H.P. B e solicita tornar-se membro da Sociedade Teosófica.

Algum tempo após o falecimento de Blavatsky, Besant acusou William Quan Judge, líder da seção norte-americana da Sociedade Teosófica, de falsificar cartas dos Mahatmas. Tal conflito causou na época a separação de uma grande parte das lojas nos Estados Unidos da Sociedade Teosófica. Annie Besant em 1903 mudou-se para Índia e em 1908 foi eleita presidente internacional da Sociedade Teosófica, posição esta que ocupou até falecer em 1933.

Ordem Mística do Templo da Rosacruz

Em 1912 Annie Besant, Marie Russak e James Ingall Wedgwood fundaram a Ordem do Templo da Rosa-Cruz. Em razão dos numerosos problemas originados na Inglaterra durante a Primeira Guerra Mundial, as atividades tiveram que ser suspensas.

Besant retornou a suas tarefas como Presidente Mundial da Sociedade Teosófica, Wedgwood seguiu trabalhando como bispo da Igreja Católica Liberal e Russak manteve contato na Califórnia com Harvey Spencer Lewis, ao qual ajudou na elaboração dos rituais da Ordem Rosa-cruz AMORC.

Maçonaria

Annie Besant vestida de Mestre Maçom do 33º.

Em consequência do seu activismo pelos direitos da mulher, causas humanitárias e interesse pelo ocultismo, Annie Besant pediu para ingressar na Ordem Maçónica Internacional Le Droit Humain (co-maçonaria). Em 1902, juntamente com Francesca Arundale, viajou a Paris, onde foi iniciada nos três primeiros graus da maçonaria. De regresso a Inglaterra Annie Besant criou a Co-maçonaria e fundou três Lojas Maçónicas em Londres, três Lojas no Norte de Inglaterra, outras três no Sul de Inglaterra e uma Loja na Escócia.

Mais tarde fundou Lojas e Capítulos da Co-maçonaria em Canada, Índia, Ceilão, América do Sul, Austrália e Nova Zelândia.[1]

Índia

Na Índia, fundou a Liga Nacionalista Indiana. Ela dedicou-se não somente a Sociedade Teosófica, mas também ao progresso e liberdade da India. Foi a primeira mulher eleita Presidente do Congresso Nacional da Índia. Besant Nagar é o nome dum bairro (próximo à sede da Sociedade Teosófica) em Chennai, assim designado em sua honra.

Krishnamurti

Adotou como filho o jovem indiano Krishnamurti, que era tido pelos teósofos como um grande mestre.

DION FORTUNE

Dion Fortune, pseudônimo de Violet Mary Firth Evans (Gales, 6 de Dezembro de 1890 – Reino Unido, 8 de Janeiro de 1946), foi uma psicóloga e ocultista Galesa.

Dion Fortune
Dion Fortune

Violet nasceu em Bryn-y-Bia (Llandudno, Gales), e cresceu no seio de uma família onde se praticava, rigorosamente, a Ciência Cristã. Por volta de 1910, após sofrer uma crise nervosa, essa crise viria a ser por ela explicada como resultado de uma “agressão mágica”, que teria rompido sua Aura e abalado sua saúde[1], interessou-se pelo ocultismo

Em 1919, ela foi iniciada no Templo “Alpha e Ômega”, da Ordem Hermética da Aurora Dourada (Golden Dawn), onde adotou o nome-mágico de “Dion Fortune”, inspirado no lema de sua família: “Deo, non fortuna “(Deus, não o destino) [2]. Ao mesmo tempo, estudou Psicologia e Psicanálise na Universidade de Londres, onde se formou, passando a trabalhar como psicoterapeuta na Clínica Médico-Psicológica de Brunswick Square [3].

Escreveu uma série de romances e contos [4] que explora vários aspectos da magia e do misticismo, incluindo “The Secrets of Dr. Taverner”, uma coletânea de contos baseados em suas experiências com o magista maçon irlandês, Theodore Moriarty, que foi seu mestre [5]. De suas obras não-ficção sobre temas mágicos, as mais lembradas são: “A Doutrina Cósmica”, que pretende ser um somatório de seus ensinamentos básicos sobre o Misticismo, “Cabala Mística”, considerada sua obra-prima, e “Autodefesa Psíquica”, que ensina como se proteger de ataques mágicos.

Em 1922, deixou a loja “Alpha e Ômega” e, junto com o marido, Penry Evans, fundou a “Fraternidade da Luz Interior”, mais tarde renomeada como “Sociedade da Luz Interior”, à qual se dedicou pelo resto de sua vida.

Dion Fortune alegou ter participado do “Magical Battle of Britain”, que seria uma tentativa de ocultistas britânicos para ajudar, magicamente, o esforço de guerra, visando impedir a iminente invasão alemã, durante os dias mais sombrios da Segunda Guerra Mundial. Seus esforços nesse sentido estão registrados em uma série de cartas, escritas na época [6].

Ela morreu em 1946, de Leucemia.

ALICE BAILEY

Alice Ann Bailey, nascida Alice LaTrobe Bateman, Manchester, Inglaterra, (16 de Junho de 1880 — 15 de Dezembro de 1949), também conhecida como AAB. foi uma pesquisadora e escritora espiritualista de origem inglesa. Os livros de  Alice A. Bailey, escritos em cooperação com o Mestre Tibetano Djwhal Khul, DK, entre 1919 e 1949, constituem uma continação dos ensinamentos da Sabedoria Imortal – um corpo de ensinamentos esotéricos que sistematizaram uma vasta gama de conhecimentos da Hierarquia espritual.

ALICE BAILEY
ALICE BAILEY

Vida

Mudou-se para os Estados Unidos em 1907, onde permaneceu até morrer em 1949. Após divorciar-se de um ministro anglicano, tornou-se teosofista e autora de misticismo, desencadeando um movimento esotérico internacional. Em 1922, Bailey iniciou a Lucis Trust Publishing Company; em 1923, a Escola Arcana e em 1932 o Movimento Internacional da Boa Vontade.

É uma das herdeiras da escola teosófica fundada pela esoterista russa Mme.Helena Blavatsky. No outono de 1919 foi contatada pelo mestre tibetano Djwhal Khul e desse encontro surgiram os 24 livros, escritos entre 1919 a 1949.

A obra de Bailey causou divisão dentro do movimento teosófico, surgindo ramificações como a Escola Arcana para seguir e difundir suas ideias.

Os escritos de Bailey foram mal compreendidos pois esclareceram pontos críticos sobre a diversidade racial humana, cada qual com suas cargas cármicas com consequências na humanidade atual; além de seguir a mesma linha teosófica, desmascarando os limites das religiões, em defesa da verdadeira espiritualidade

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